segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pequena Biografia de Antônio Frederico Ozanam


Em 2013 vamos comemorar os 200 anos de nascimento de Antonio Frederico Ozanam, um homem modelo de vida para todos nós cristão, e não só como cristãos, mas como pai, marido, profissional, amigo e claro vicentino.
A curta vida de Ozanam homem feito de espírito e carne como nós, foi vivida da mais bela maneira possível, Ozanam viveu pelo bem do próximo, dentro das Sagradas Escrituras e amando a Igreja Católica.
Quando dizemos que a vida de Ozanam foi curta estamos nos referindo de maneira numérica, mas de modo algum de vida vivida, dessa maneira Ozanam viveu por nós todos. Ozanam nasceu em 23 de abril de 1813 e faleceu em 08 de setembro de 1853, ou seja, Ozanam se despede aos seus 40 anos de idade.
Quando nós invocamos o Bem-Aventurado Ozanam, não será em primeiro lugar para obter qualquer favor: Será essencialmente para que a nossa vida de homens seja vivificada pelo seu exemplo e pelo seu testemunho.
Descobrimos em Ozanam uma alma palpitante, um coração generoso, nunca satisfeito, sempre atento, batendo ao ritmo da vida do próximo, dos seus amigos, dos seus irmãos na adversidade.
Como qualquer pessoa, preocupava-se com sua saúde, com a sorte dos seus, com os seus meios de subsistência, com seu futuro, com seus êxitos, com sua promoção na Universidade, com a obtenção de um premio ou de uma condecoração, ou, muito simplesmente, com a vida que seguia e que não lhe permitia levar até o fim a sua obra científica.
Frederico Ozanam foi o homem das Beatitudes evangélicas: pobre em espírito, doce, de coração puro, foi perseguido pela justiça por ter tomado a chefia do "partido do amor": aquele mesmo de que Cristo foi o fundador.
Na vida de Frederico, a amizade e o amor foram sempre indissociáveis. É raro na história cristã, na historia dos santos, em particular, encontrar uma sensibilidade igual à sua sempre em consonância com as alegrias e as dores daqueles que ele amava. Pode-se ver, sem duvidar, o seu lado franciscano, sempre presente ao longo de toda a sua existência.
Aos olhos de Frederico Ozanam, a fé sem caridade não tinha o menor sentido. Por isso, quando ele se dirigia aos seus jovens amigos, os seus conselhos depressa se tornavam consensos: "A terra está fria, somos nós, católicos, que temos de reavivar o calor vital que se extingue, somos nós que temos de recomeçar a grande obra de regeneração, nem que recomece a era dos mártires...” 
Ficaremos nós indiferentes no meio de um mundo que sofre e que geme? - "E nós, meus caros amigos, não fazemos nada para nos parecermos com os santos que amamos?...
* Texto retirado da Revista "Ozanam - Um Santo leigo para o nosso tempo" Éditions du Signe 







Nenhum comentário:

Postar um comentário